sexta-feira, 24 de novembro de 2017

A Primeira grande ação do Projeto - Santos 15/11/17

Mulheres da Garoa na Ilha da Magia: Integração, coletividade e parceria!

O feriado do dia 15 de novembro e a semana da Consciência Negra marcaram o ponta pé inicial do nosso projeto "Mulheres da Garoa na Ilha da Magia", com a realização de um encontro incrível de mulheres capoeiristas de diversas partes da capital e do Estado de São Paulo, em Santos, organizado pela Professora Dani Cavalcante, junto com o Mestrando Azedo, professores e alunos de seu Grupo Aidê Capoeira.
Foi a primeira atividade de integração, que reuniu alunas, professoras e contra mestras de diferentes grupos para um objetivo em comum: construir um coletivo que busque unificar a capoeira, fortalecer o espaço da mulher, trocar aprendizado, fazer amizades, aprofundar relações, e alcançar sonhos.
No Encontro, pudemos viver de tudo um pouco. Movimentações individuias, treino em dupla, com a "ajuda do amigo", roda boa, músicas de arrepiar com a Cláudia Anhuma e sua voz incrível, e música também de autoria da professora Dani, que fez todo mundo cantar.

Ô leva eu... leva!
Pra Capoeira que hoje eu quero vadiar!

Tem muita gente fazendo diferente
E outra gente que só tá fazendo em vão
Na Capoeira a história é referência,
E quem não tem bão completou a missão!

Ô leva eu... leva!
Pra Capoeira que hoje eu quero vadiar!


O Encontro foi a primeira de uma série de atividades que o Coletivo Mulheres da Garoa está realizando para o Projeto. Idealizado pelo Mestre Cacá, da Escola Cultural Zungu Capoeira, com o apoio da sua aluna Pollyana Félix e demais membros, o objetivo é levar um grupo de mulheres capoeiristas de São Paulo para representar esse coletivo em um Encontro Internacional de Capoeira na Indonésia. O projeto inclui a divulgação das ações, visando sempre a integração, participação e o crescimento coletivo e individual de cada participante; um processo seletivo, que selecionará as representantes do grupo; e os movimentos de captação de recursos para viabilizar os custos das passagens das participantes.


Para a professora Dani, "esse primeiro encontro representou uma grande oportunidade para todas desde o início das ações em prol do Projeto. Uma aula com o objetivo de fortalecer a mulher, para que ela ocupe o lugar que é seu e que já existe dentro da Capoeira, com participação e desenvolvimento individual, experiência e aumento de capacitação de todas".
"O coletivo transforma sonho em realidade e novos horizontes! Acredito na seriedade do Projeto sem demagogia e os interesses são de todos! A oportunidade está sendo cedida pela Escola Zungu Capoeira do Mestre Cacá, e cada uma é que saberá como usufruir desse momento! Desde a aluna às formadas, uma experiência única em fazer o que se ama, Capoeira e suas diretrizes em outro país, outra língua, outra Cultura, outro clima. Isso sim é empoderamento! Que todas desenvolvam seu melhor papel e sejam muito bem representadas!", disse Dani.


Professora Dani e o trabalho com idosos

O Encontro foi realizado no Espaço do idoso, local construído pela Prefeitura de Santos, para oferecer serviços de Lazer, Cultura, Esporte e Diversão ao público a partir de 50 anos.
É onde a professora Dani desenvolve seu trabalho de Capoeira com idosos na região. "A Capoeira para os idosos é voltada principalmente para melhorar a qualidade de vida, para que possam continuar ativos em suas atividades diárias. Muitos, quando jovens, praticavam algum tipo de atividade e outros conheceram a Capoeira como primeira atividade física na vida. Melhora a coordenação motora, o cognitivo, equilíbrio, lateralidade e todos os benefícios que a Capoeira proporciona independente da idade. Meu trabalho com eles não se reduz as atividades lúdicas por serem idosos. Eles aprendem e desenvolvem movimentos de Capoeira, cantam, fazem maculelê, samba e sentem o axé como todo bom capoeirista sente! Meu maior orgulho e aprendizado de vida é poder dar aula para eles! Meu aluno mais velho está com 78 anos e não falta em nenhuma aula", conta Dani.


Campanha de arrecadação Mulheres da Garoa

Como parte da campanha do Projeto Mulheres da Garoa na Ilha da Magia, além das atividades programadas (abertas a todos, homens e mulheres, jovens, adultos e crianças), que contam com a colaboração consciente dos participantes, o coletivo está trabalhando também com Rifas e produtos personalizados, como camisetas e canecas, entre outros ainda em produção, para ajudar na campanha de arrecadação de recursos.
Todos podem ajudar! Mestres, professores, alunos, amigos, familiares, empresas públicas e privadas, associações. Todos que queiram ajudar na construção desse coletivo será bem recebido, terá as suas contrapartidas e poderá ter à satisfação de participar desse movimento que está só começando.

PRÓXIMAS AÇÕES
Podem ir se programando! As próximas ações já têm data e local para acontecer:

03 de dezembro das 14h às 18h
- Aula de maquiagem e Oficina de turbantes com a Pollyana Félix
- Oficina de Roda de Jongo com o Grupo N`Zungu
Local: Rua Coronel Diogo, 837 - Aclimação

* Nesta atividade também realizaremos campanha de doação à família Capoeira Guaraúna para reconstrução do espaço de treinos, destruído por uma tempestade. Todos podem colaborar no dia!


14 de dezembro das 20h às 22h
- Treino e Roda com a Contra Mestra Vermelha - Grupo Ideal Capoeira
Local: Sociedade Amigos do Jardim São Nicolau: Rua Georg Riemann, 88 - Jd São Nicolau

* Para todas as duas atividades, contribuição consciente para o projeto!


Texto: Júlia Cruz
Fotos: Vanda Sartori

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Suellen Sereia




Nome: Suellen Rodrigues de Assis Viana
Apelido na capoeira: Sereia
Nascida: 21/11/1991
Monitora do Centro Cultural Aruandê Capoeira, Mestrando Tiziu
Outra especialidade cultural além da capoeira: Atualmente trabalho com artesanatos e tenho conhecimento em Teatro.



Relação com a capoeira:
"Iniciei a capoeira em 03 de setembro de 2003 aos 11 anos de idade com o professor Negão, em um projeto social do meu bairro para a comunidade. Em 24 de outubro o projeto foi assumido pelo professor Coyote do grupo Mãe África na supervisão do Mestre Pica-Pau, permanecendo até 2013 neste trabalho. Em seguida passei a entregar a Escola Capoeira Zâmbiarte na supervisão do Mestrando Tiziu, na época ainda aluna onde dei continuidade e direcionamento das bases que tinha e sou muito grata a meu mestre por todos os ensinamentos e oportunidades, pois graças a isso aprendo a cada dia. Atualmente passamos a integrar a Escola Centro Cultural Aruandê Capoeira, na supervisão do meu mestre. Graças a capoeira conheci meu esposo no mesmo dia que iniciei e hoje damos juntos, seguimento a está paixão em comum e a nossa família que construímos e nossas jóias, nossos dois filhos!"

Porque está neste projeto:
"A ideia em dar oportunidade para a mulher independente de bandeira da escola, a proposta de mostrar a potência real da mulher capoeirista."

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Ellen Nega




Nome: Ellen Priscila da Silva
Apelido na capoeira: Nega
Nascida: 28/01/1983
Aluna do grupo Camafeu Capoeira, Mestre Anão e Contra Mestre Sabonete
Outra especialidade cultural além da capoeira: Só a Capoeira no momento.



Relação com a capoeira:
"Comecei a jogar capoeira no ano de 2000 no grupo Ginga Brasil, com o Mestre Negão (Hoje Cadência Brasil), na supervisão do Mestre Nenê. Peguei duas graduações e engravidei em seguida e acabei afastada devido às dificuldades. Alguns anos depois voltei mas o grupo já estava separado. Fiquei com o CM Sabonete (Já Camafeu) onde estou até hoje. Nunca consegui treinar com constância! Fiquei uns sete (07) anos indo e vindo, parando e retomando, desta forma perdi muitas experiências de manifestações culturais. Meu melhor momento foi acompanhar logo quando comecei, as rodas no Projeto Equilíbrio. Muitos bons capoeiras e naquele tempo o chicote estalava! Devido esses tempos fiz muitas amizades, participei de muitas rodas boas e eventos absorvendo muita coisa boa. Amo demais a Capoeira e luto muito por ela. Fico muito brava quando alguém diminui nossa arte, já compro briga na hora. A Capoeira para mim é minha força, me tirou de buracos e das drogas."

Porque está neste projeto:
"Fico feliz com esse projeto, pois só vem agregar e unir as mulheres da capoeira e dar mais visibilidade e incentivo. Eu estou adorando, nunca fiquei tão perto de tanta Capoeirista, nunca tive nenhuma amiga no grupo para me acompanhar em rodas, pois assim ganho mais experiências ao conviver com essas mulheres de qualidade.Mulheres da Garoa na Indonésia! Eu sou merecedora, mãe, independente, luto pela minha raça e pela minha cultura!"

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Yasmin Navalha



Nome: Yasmin Carvalho Silva
Apelido na capoeira: Navalha
Nascida: 30/04/1997
Instrutora do grupo Liberdade Camará, Contra Mestre Coelho
Outra especialidade cultural além da capoeira: Sou apaixonada pela cultura, uma jovem aprendiz do Maculelê!



Relação com a capoeira:
"Em 2011, quando tinha 14 anos de idade, comecei a treinar capoeira, no grupo de capoeira Moleque Atrevido do Mestre Magrão, o grupo onde meu Pai e minha Mãe fazem parte até hoje. Fui me destacando bastante por causa da facilidade de fazer movimentos. A quatro anos atrás soube pelo Mestre Magrão que iria pegar o cordão de aluna graduada (Corda amarela e azul) e que lá ganharia um apelido de Capoeira. Minha madrinha "Raposa" que hoje faz parte do grupo Simbolo da Paz, Mestre Jô, colocou esse apelido em mim, devido a uma meia-lua que passei em uma formada e todos ao redor vibraram, porque para eles foi lindo ver uma aluna fazendo aquilo. Em 2015 depois que comemorei o meu aniversário de 18 anos no CM Coelho, conversei com o Mestre Magrão e falei que gostaria de conhecer mais o grupo Liberdade Camará. Em seguida conversei com o CM Coelho e lembro até hoje a felicidade dele e de todos, quando soube que eu queria entrar para o grupo. Hoje me formei instutora, graças ao CM Coelho, que sempre me incentivou e sempre pegou no meu pé para eu treinar mais e mais. Esse ano de 2017, foi um ano muito marcante, minha formatura. Só me deu mais força de vontade e me mostrou que é possível chegar onde queremos, basta ter muita dedicação, amor pelo que faz e pensamentos positivos. Aprendi que com a humildade, sabendo chegar e sair, você vai longe, e que a capoeira tem muito a me ensinar."

Porque está neste projeto:
"Essa seleção está unindo mais ainda as mulheres de São Paulo e de outros lugares, juntas estamos lutando para conseguir uma única coisa, levar as mulheres daqui para a Indonésia. Esse trabalho em equipe está cada vez mais me motivando e me mostrando que junto(a)s somos mais fortes. Independente de quem for selecionada para ir para esse lugar maravilhoso, temos que nos orgulhar por ter feito parte desta equipe vencedora. Ver todas essas mulheres juntas, lutando pela mesma coisa, foi o que me motivou mais ainda a participar desta seleção!"

domingo, 5 de novembro de 2017

Jéssica Pitomba



Nome: Jéssica Reis
Apelido na capoeira: Pitomba
Nascida: 05/08/1989
Instrutora do grupo Liberdade Camará
Outra especialidade cultural além da capoeira: A princípio somente a capoeira



Relação com a capoeira:
"Comecei através do meu pai que hoje é mestre e sempre me levava para treinos e rodas de Capoeira."

Porque está neste projeto:
"Conhecer"

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Daniella Cavalcante



Nome: Daniella Cavalcante da Costa
Apelido na capoeira: Dani
Nascida: 14/09/1979
Professora do grupo Aidê Capoeira, Mestrando Azedo
Outra especialidade cultural além da capoeira: Sou formada em Jazz. Fiz dança por muitos anos até o momento que tive que optar entre Dança ou Capoeira. Experiência em Jongo, Samba de roda, Coco, Maculelè, Afro e Frevo!


Relação com a capoeira:
"Daniella Cavalcante da Costa (Professora Dani), 38 anos, residente na cidade de Santos/SP, iniciou a Capoeira em 14/09/1995 (dia do seu aniversário... já levando rasteira!), no grupo Lembrança Negra do Mestre Canhão (Valderi Justino de Souza), Guarujá/SP onde permaneceu por 18 anos. Desde essa data, Professora Dani participou de diversos cursos, Workshop e viagens nacionais e internacionais buscando conhecimento e aprimorando sua capoeiragem. Em alguns dos países onde residiu, como Itália (10 anos), se graduou em Educação física nas leis do País e pôde trabalhar na área fitness administrando aulas de ginástica (aulas de várias modalidades e aspectos) para adultos e terceira idade, aulas de capoeira, maculelê, afro e samba. No Japão, residiu por dois (02) anos, também trabalhou na área cultural e folclórica brasileira, como dançarina e coreógrafa, levando a capoeira em todos os seus espetáculos. Além de uma experiência de um (01) ano na China, onde também pôde divulgar o seu trabalho, viajou outros países como Espanha, Alemanha e França. E dentre tantas viagens, Professora Dani se orgulha em poder ter tido a oportunidade de aprender outras línguas e hoje falar italiano (fluente), japonês (básico), além de ter conhecido mestres importantes no mundo da capoeiragem, trocando experiências com diversos capoeiristas estrangeiros e brasileiros pelo mundo a fora. Atualmente de volta ao Brasil (desde 2013), está novamente fazendo a faculdade de educação física (Pelas leis e burocracia brasileira) continua sua caminhada, com o seu Projeto EDUCAR GINGANDO. Esse projeto tem como intuito além de ensinar a capoeira, em seu aspecto social, cultural e esportivo, também continuar a propagação de línguas estrangeiras no Brasil. É idealizadora do evento NA ONDA DA CAPOEIRA. Hoje faço parte do Centro Cultural Aidê Capoeira, Mestrando Azedo (Eduardo Amaro Gonçalves). Eu e meu mestrando temos uma história de amizade muito forte. Tanto eu como ele começamos na mesma escola Lembrança Negra, onde posso dizer que ele me acompanha desde a minha primeira ginga. Cada um de nós fez sua estrada e nos reencontramos agora fazendo nosso trabalho juntos com os mesmos objetivos em prol da Capoeira.

Porque está neste projeto:
"Acredito na Mulher em tudo que queira fazer! Acredito no espaço igualitário que a capoeira nos dá e nela quero desenvolver meu melhor papel. Toda e qualquer atividade séria que a Capoeira me dá oportunidade eu quero estar. Trabalhos coletivos, troca de experiências, novos aprendizados, novos desafios, isso nos engrandece! O nosso momento "feminino" precisava de uma ação como o Mulheres da Garoa para mostrar essa força! E quem bom fazer parte!"

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Larissa Borrachinha



Nome: Larissa Vilas Boas Magalhães
Apelido na capoeira: Borracha Quilombola
Nascida: 16/11/1997
Aluna do Professor Gugu do grupo Quilombolas de luz, Mestre Paulão
Outra especialidade cultural além da capoeira: Pequena experiência em dança Afro.


Relação com a capoeira:
"A minha relação com a capoeira começou em 2010, aos 12 anos, quando conheci esta arte através do projeto social que acontecia na Bela Vista, onde comecei a treinar com o professor Gugu, então, não parei mais. Desde muito nova de capoeira fui incentivada a estar nos eventos e conhecer a capoeira de verdade. São 7 anos de muitas vivências e experiências, hoje aos 19 anos de idade tive a oportunidade de estar fora do Brasil e vivenciar uma experiência incrível! A Capoeira pode nos dar tudo que precisamos, basta que façamos por ela."

Porque está neste projeto:
"A união de um grupo forte de capoeiristas que podem fazer a diferença nesse momento."

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Natália BomBom



Nome: Natália Da Silva Santos
Apelido na capoeira: BomBom
Nascida: 25/04/1999
Aluna da Professora Dani do grupo Aidê, Mestrando Azedo
Outra especialidade cultural além da capoeira: A princípio somente a Capoeira.


Relação com a capoeira:
"Iniciei a capoeira em 2009 aos meus 10 anos de idade no projeto chamado CER (Centro Educacional e Recreativo) em São Vicente / SP. Conheci a capoeira através da minha irmã que já praticava. Fui me encantando aos poucos pela arte. Fiquei nesse projeto por 7 anos no começo e achava que a capoeira era uma dança coreografada, mas hoje sei que ela é muito mais, além de ser uma luta, ela te abre portas, dá experiência onde você sente que cada treino, esforço e lágrimas, valeu a pena. Hoje não consigo viver sem ela."

Porque está neste projeto:
"A oportunidade que o projeto está dando de unir as mulheres. De conhecer novas pessoas e poder trocar informações."

Simone Raposa



Nome: Simone Barros Rueda Farias
Apelido na capoeira: Raposa
Nascida: 10/08/1975
Professora do grupo Muzenza, Mestre Busca Longe.
Outra especialidade cultural além da capoeira: Maculelê e estudos \ atividades com Jongo, Samba de roda, Tambor de Crioula e Coco de roda.


Relação com a capoeira:
"Iniciei na Capoeira em 1995 com o Mestre Nenê no Grupo Ginga Brasil Capoeira em SP, onde treinei até o ano de 2001 chegando até a quinta graduação (Laranja). Nesse período me mudei para Guarulhos, onde passei a treinar com o Mestre Busca Longe (na época Instrutor do Grupo Cultuarte Capoeira) que em 2006 passou a integrar o Grupo Muzenza. Durante minha trajetória na Capoeira, conquistei alguns títulos, como: Primeira colocada nos Jogos Universitários em 2004 (FUPE - Federação universitária Paulista de Esportes), primeira colocada no campeonato Paulista Muzenza realizado pelo Mestre Muralha (na época professor) segunda colocada no campeonato interestadual Muzenza em Presidente Prudente - SP em 2007 e terceira colocada no campeonato mundial aberto do Grupo Muzenza de 2013. Em 2014 recebi a primeira graduação de Professora e neste ano (2017) a segunda graduação de professora no Grupo Muzenza. Na minha experiência profissional com a Capoeira, já ministrei aulas em escolas de educação infantil e academias para crianças e adultos. Hoje desenvolvo um trabalho no Espaço Cultural Muzenza SP, juntamente com meu mestre."

Porque está neste projeto:
"Gosto muito de ações coletivas que promovem integração, união, desenvolvimento e valorização da nossa cultura. Outro ponto, foi a paixão que tenho por conhecer outras culturas e a oportunidade do intercâmbio num lugar como a Indonésia."

Lilian Prado Lili



Nome: Lilian Santos de Godoy Prado
Apelido na capoeira: Lili
Nascida: 10/04/1976
Aluna do grupo Cordão de Ouro, Mestre Suassuna
Outra especialidade cultural além da capoeira: A princípio somente a capoeira



Relação com a capoeira:
"Eu iniciei na capoeira por incentivo de uma amiga muitos anos atrás. E, infelizmente, parei por muitos anos. Eu queria fazer outra luta e nem conhecia capoeira, combinei de fazer uma aula, só para ela parar de falar, no entanto, apaixonei-me pela capoeira e desisti da outra luta. O mais engraçado é que ela nunca fez Capoeira."

Porque está neste projeto:
"Pela integração com outras meninas"

Cláudia Anhuma



Nome: Cláudia de Brito Silva
Apelido na capoeira: Anhuma
Nascida: 03/02/1986
Estagiária do grupo Magia da Capoeira, Mestre Raio Negro.
Outra especialidade cultural além da capoeira: A princípio somente a capoeira



Relação com a capoeira:
"Bom, dei início na Capoeira depois de começar a acompanhar meu irmão nas aulas e nas rodas de capoeira. E eu sempre fui encantada pelo som do berimbau em suas infinitas variações de toques acompanhado das cantigas. Até que um dia eu recebi um convite do professor (hoje mestrando Bornalha) para participar de uma aula e desde então eu nunca mais parei. Um momento que marcou para mim foi quando eu cantei a primeira vez na roda de capoeira, todos olharam espantados que eu pensei que havia feito algo terrível, mas depois foi só alegria. Considero experiências importantes todas aquelas que eu alcanço no dia a dia com a Capoeira. A Capoeira é uma caixinha de surpresas onde eu aprecio com moderação tudo que ela me proporciona."

Porque está neste projeto:
"A Capoeira nos faz ter uma visão muito ampla de tudo que podemos fazer com a Capoeira e pela Capoeira, e uma idéia como essa (Mulheres da Garoa na Ilha da Magia) nos faz ter certeza de que tudo que fizemos pela capoeira gira em torno de nós mesmos. Eu, particularmente, gosto muito de conhecer pessoas, fazer amizade e de conhecer culturas diferentes, costumes diferentes. Tudo isso é enriquecedor para quem absorve e principalmente para quem transfere o que aprendeu ao próximo. A capoeira para mim é o Alfa e o ômega."Minha vida não foi fácil, nada foi de brincadeira, mas hoje viajo o mundo, jogando capoeira!""