terça-feira, 31 de outubro de 2017

Aline Longui



Nome: Aline Cristina de Oliveira Longui
Apelido na capoeira: Longui
Nascida: 15/07
Professora do grupo Candieiro - Jundiaí
Outra especialidade cultural além da capoeira: Tenho formação em Dança e Consciência corporal (Pós graduação - Universidade Gama Filho), cursos - Instituto Brincante (Antonio Nóbrega), atuando nas Danças Populares brasileiras, como o Frevo, Dança dos Arcos (Cavalo Marinho), Cacuriá, Coco de roda, etc... (Ao qual fui convidada a ministrar vivências em diversos estados do Brasil, e alguns países como Venezuela, Romênia e Alemanha. Também com especialização em danças circulares sagradas. Oficinas boneca de pano Abayomi (ao qual ministrei oficina no Ministério da Cultura de Aragua / Venezuela, e diversos estados do Brasil). Participação como coreógrafa em eventos relacionados a cultura afro-brasileira, como danças, teatralização musical e palestra vivenciada.


Relação com a capoeira:
"Iniciei na Capoeira em 1997 com Mestre Dentinho em Jundiaí (atualmente grupo Candieiro Capoeira), com apoio da minha família e principalmente de meu avô (in memorian) que sempre me incentivou ao esporte, me apaixonei desde o primeiro contato, tive muitos obstáculos no caminho, ao qual transformei em degraus, iniciei a faculdade de educação física por incentivo da Capoeira, no segundo ano da faculdade engravidei, pensei que tudo havia acabado, pois assumi o meu filho sózinha, mas graças ao apoio dos meus pais continuei no meu sonho, muito trabalho, treinos e uma nova vida com meu filho e muitas responsabilidades, fui muito criticada por ser mãe - capoeirista e ter que viajar muitas vezes em busca de meu sonho, pensei várias vezes que não conseguiria, mas as alegrias sempre foram mais fortes, meus alunos, minhas superações, minha família me fortalecendo até hoje. A capoeira me levou ao imenso mundo das danças populares ao qual me apaixonei, e me inspirou a buscar mais conhecimento, fiz pós graduação em dança e consciência corporal, diversos cursos de Danças Populares, que me abriram grandes portas e possibilidades profissionais. Já vivi muitos momentos de plena felicidade dentro da capoeira, como conhecer antigos mestres, me emocionar com a fala deles (até hoje sinto isso), e também uma das maiores alegrias foram meus primeiros convites internacionais para desenvolver trabalho com a capoeira e as danças populares, esse reconhecimento é gratificante, mas sei o longo caminho ainda para percorrer e aprender nesse mundo tão rico culturalmente. Por sentir sempre a necessidade de apoiar, valorizar e empoderar as mulheres na capoeira, por diversas situações de machismo que vivi e presenciei, senti a necessidade de realizar um evento feminino e aconteceu 03 edições, evento chamado Bate palma pra Ela, em minha cidade, parei por dois anos, por não sentir apoio, e me fortaleci este ano para realizar a Quarta Edição, iniciei também um coletivo de mulheres capoeiristas de Jundiaí e região, com o intuito de fortalecer vínculos entre as mulheres  independente de grupo ou bandeira, sei que a tarefa não é fácil mas não desisto. Tudo que sou e que tenho devo e dedico a capoeira, me transformou como mulher, mãe, filha, capoeirista, é a capoeira quem sempre me acolheu, me deu os melhores amigos e momentos, resgatou minha identidade cultural, minha ancestralidade, me empodera, me fortalece, realmente "É tudo que a boa come!"

Porque está neste projeto:
"Primeiramente porque acredito no poder do coletivo, paralelo a isso acredito que a capoeira foi e sempre será instrumento de transformação social, e essa proposta vem de encontro ao contexto do processo histórico do Brasil, que se fortalece pela sua cultura, pela comunhão, pela partilha, pelas trocas, pela resistência e se propaga pelo mundo e viver isso em outros continentes é maravilhoso pelas trocas culturais, e aprendizados que nos conectam com nossa ancestralidade e dá mais sentido a nossa luta!"

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